Saímos dos muros da escola e pudemos comparar a diferença da vida de hoje com a de “ontem”, por meio de uma atividade simples e prazerosa. O potencial da turma estava em sua predisposição para construir novos conhecimentos. Da mesma forma, havia maturidade na oralidade e percepção sobre a importância do bem comum. Nesse ponto, começamos a planejar os figurinos e o material de que iríamos precisar para a apresentação. No dia da festa, as outras crianças ficaram admiradas com a atuação dos alunos, com a maneira com que se expressavam, cheios de desenvoltura e talento. Para desenvolver a dramatização da história popular “O Macaco e a Viola”, solicitei aos alunos que se candidatassem aos papéis e que atuassem de maneira fidedigna em relação a cada personagem.
Nessa atividade, tive a ajuda da professora de Educação Física, que fez uma teia com barbantes enrolados nos pés das cadeiras da sala. Sequência de atividades com contação de histórias, desenho, música, atividades físicas e piquenique. Para proporcionar essas aprendizagens, os eixos estruturantes que conduzem os educadores em suas práticas pedagógicas são as interações e as brincadeiras, que caracterizam o cotidiano das crianças e por meio das quais elas se expressam e aprendem. É nessa fase que crianças de 0 a 5 anos começam a desenvolver aspectos físico, psicológico, motor, social e emocional. Investir na educação é, portanto, primordial para garantir que o indivíduo exerça sua cidadania e alcance o pleno desenvolvimento. Um país que investe em educação acaba investindo também em todos os outros setores.
A ideia é que as crianças se adaptem à nova fase com base no que já sabem, para dar continuidade ao processo de aprendizagem, respeitando suas singularidades. Dessa forma, elas estarão aptas a realizar a transição para a próxima etapa da educação, o Ensino Fundamental, que consolidará e ampliará seus conhecimentos e suas habilidades. Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), durante o período escolar, as crianças e adolescentes devem receber a formação comum necessária para o exercício da cidadania e para progressão nos estudos posteriores. É válido ressaltar que a educação não se limita à instrução ou à transmissão de conhecimento. Compreende o desenvolvimento da autonomia e do senso crítico, aprimorando habilidades e competências.
Documentos da Educação Infantil
A educação é um dos meios mais importantes para o desenvolvimento de uma sociedade. É exercida de forma que o indivíduo desenvolva suas habilidades, adequando-se à sociedade. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em uma instituição escolar, a educação é realizada além dos limites da educação formal, abrangendo aquilo que se aprende também no convívio social. Por meio da educação, produz-se conhecimento e, assim, todas as esferas de um país desenvolvem-se. Em 2006, o ensino fundamental passou de oito para nove anos a fim de aumentar o tempo das crianças na instituição escolar.
A matrícula na educação infantil é obrigatória para crianças a partir de quatro anos, – seja em instituições públicas ou particulares – após a última alteração da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), realizada em 2013. A educação escolar compreende a educação formal, realizada na instituição escolar e mediada por educadores. Educação é uma prática social que visa ao desenvolvimento do ser humano, de suas potencialidades, habilidades e competências. Além disso, estar em meio à natureza promove equilíbrio interno, ajuda a atenuar emoções negativas e a prevenir problemas psicológicos, que prejudicam a qualidade de vida infantil — tais como estresse, ansiedade e até depressão. Essa categoria refere-se, portanto, às características aparentes e imediatas do sujeito. Compreender o indivíduo como sujeito concreto, por sua vez, implica analisá-lo como síntese de múltiplas determinações, isto é, como síntese (singular) das relações sociais próprias da sociedade em que vive, indo além, assim, pela via da análise científica, da forma aparente do fenômeno.
O mesmo sentido pejorativo estende-se a conceitos ou expressões relacionados ao assim chamado modelo escolar, tais como ensino, aluno, professor, aula, conteúdo, currículo, entre outros. Trata-se, como procuraremos demonstrar, do fortalecimento de uma perspectiva anti-escolar na EI. Nosso trabalho baseia-se no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, tendo como principal objetivo criar condições para o desenvolvimento integral da criança. Para que isso ocorra, propiciamos situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e de estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança. Neste processo, entendemos que educar é também auxiliar os alunos no desenvolvimento das capacidades de apropriação e conhecimento das potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas, na perspectiva de contribuir para a formação de crianças felizes e saudáveis. A ideia é de que as crianças entendam que os números são recursos para representar quantidades e aprender a contar objetos usando a correspondência “um-a-um”, comparando quantidade de grupos de objetos utilizando relações como mais que, menos que, maior que e menor que.
Ensino médio
Isso pode ser feito separando as sessões de exploração de brinquedos por tipos de objetos, como livros e materiais não estruturados para apoio ao jogo heurístico. O ponto alto do projeto foi a realização da “Mostra Cultural”, momento em que todas as turmas divulgaram suas produções para familiares e a comunidade. A avaliação do desempenho foi individual, por meio da observação e da elaboração de relatórios pelo professor.
Colégio Objetivo DF investe em atividades para estimular aspectos físico, motor, cognitivo, social e emocional das crianças
Nesse sentido, para que isso aconteça da forma correta, os planos de aula são estruturados por faixa etária em tempos recomendados para o desenvolvimento das atividades. Diferentemente do Ensino Fundamental, que tem como foco áreas de conhecimento e competências específicas, no ensino infantil, a Educação Básica se estrutura nos direitos plano de aula de aprendizagem e desenvolvimento. A proposta pedagógica tem por objetivo ampliar todo um universo de experiências, conhecimentos e habilidades do aluno. As estratégias utilizadas foram, inicialmente, mostrar os brinquedos e as bolinhas coloridas, para, em seguida, deixar as crianças manusearem os livros e os brinquedos.
O presente ensaio apresenta uma análise crítica do binômio “cuidar-educar” e da perspectiva anti-escolar em Educação Infantil, proposições que emergem no contexto da busca pela especificidade do trabalho pedagógico junto à criança pequena. Apresenta-se, por fim, um breve relato de experiência que sustenta a defesa da compreensão da escola de educação infantil como instituição de socialização do conhecimento. A Educação Infantil é considerada uma das mais importantes etapas da formação das crianças, pois é onde elas começam a existir fora do convívio familiar, o que envolve lidar com diferenças, o desenvolvimento da personalidade e da autonomia, a criação de laços de amizade e as descobertas em diferentes áreas do conhecimento. No presente ensaio, pretendemos apresentar uma análise crítica de ambas as proposições.