Como Ajudar um Dependente Químico: 20 Dicas Importantes

Como Ajudar um Dependente Químico: 20 Dicas Importantes

Em vez disso, busque compreendê-lo como um ser humano complexo, enfrentando desafios individuais. Mantenha sempre em mente que cada situação é única, e a abordagem pode variar dependendo do dependente químico com quem você está se comunicando. Adaptar-se e mostrar compreensão são elementos-chave para promover uma conversa sensível e produtiva. A recuperação de um dependente químico é um processo complexo e gradual.

E o que é ser um dependente químico e o significado de dependência química?

Entender o nível de dependência é importante para compreender a dificuldade que a pessoa enfrenta em relação ao desejo de consumo da substância psicoativa. Outro ponto relevante é o nível de resistência que a família enfrenta diante da necessidade de o paciente acessar a droga. Dessa forma, é possível criar estratégias para o diálogo e a negociação de resoluções para essa contingência.

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É preciso demonstrar empatia e compreensão, sem julgamentos ou críticas. A comunicação deve ser clara e direta, evitando, rodeios e ambiguidades. A comunicação construtiva é aquela que busca soluções e não apenas aponta problemas.

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Especialista em Dependência Química pela UNIFESP, pós-graduado em Filosofia

O promotor cita também que, em casos onde o dependente químico está envolvido com crimes, o MP tem o papel de reinserir ele ao núcleo familiar e à comunidade. Por outro lado, o órgão garante ações e estratégias para dar o melhor tratamento no sistema de saúde ao usuário e também aos familiares, com acompanhamento psicológico e psiquiátrico. De acordo com o promotor Russo, outra possibilidade é a internação compulsória. Ele explica que o recurso só é utilizado em último caso, quando o especialista identificar que a pessoa não consegue responder pelos próprios atos, ou quando a conduta dela pode afetar terceiros, sejam familiares ou não.

O que não falar para um dependente químico?

O psicólogo e terapeuta familiar especializado em dependência química, Raphael Mestres, explica que famílias com dependentes químicos enfrentam desafios em comum, como o medo e a manipulação por parte do usuário de drogas. Quando falamos de riscos de consumo precoce, a exposição a conflitos familiares, o fácil acesso a drogas ilícitas e a pressão dos amigos são as principais causas para que jovens se envolvam com a dependência química. Por essa e outras razões, os pais desempenham um papel importante nos fatores de proteção e para evitar que seus filhos acabem seguindo por esse caminho.

Com o objetivo de ajudar no restabelecimento do dependente, algumas atitudes devem ser evitadas pela família e amigos. Certos atos que venham tornar uma situação de convívio constrangedora precisam ser banidos durante essa etapa de reestruturação e ressignificação da vida. A dependência química se configura também como uma doença familiar, pois afeta amplamente diversas relações e os parentes desempenham função central em sua recuperação. Aqui, no caso, seria no lugar do dependente e ser compreensivo, acima de tudo tentar tratá-lo como alguém que precisa de cuidados, não como um “coitadinho”, mas ajudar sem julgar e fazer comentários degradantes.

Ela envolve escutar atentamente, fazer perguntas abertas e respeitar as opiniões do outro. A empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro e entender seus sentimentos e necessidades. Além disso, dicas práticas foram compartilhadas para lidar com conversas sensíveis e delicadas, promovendo uma abordagem correta. A empatia desempenha um papel fundamental nesse processo, pois permite compreender e acolher o dependente químico em suas dificuldades. Além disso, a família e os amigos devem estar dispostos a ouvir atentamente o dependente químico.

Por conta disso, a dependência química também é caracterizada como um transtorno mental relacionado ao uso de substâncias. A dependência química geralmente representa um impacto profundo em diversos aspectos da vida do indivíduo e também daqueles que estão ao seu redor. A dependência química é uma doença complexa que requer tratamento adequado para garantir a recuperação do paciente.

A família nesse processo é o caminho para o equilíbrio e sustentação do adicto em seu processo de recuperação. Outro caminho para quem busca ajuda é o programa Narcóticos Anônimos (NA), grupo de mútua ajuda que atua em todo o país, sem fins lucrativos, onde adictos em recuperação clínica de recuperação de drogas se reúnem regularmente. “Na doença, a família se adapta ao dependente, né? E no tratamento, o dependente se adapta à família. Isso depende dos pais tomarem as regras”, cita. Atualmente, Érica e a família estão recorrendo novamente ao MP, agora, para resgatar a irmã.